Máscara volta a ser obrigatória em aviões e aeroportos

Com o aumento do número de casos de Covid-19 no País, com a chegada de nova variante do coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a retomada obrigatória do uso de máscaras em aeronaves e aeroportos do Brasil. A medida entra em vigor na sexta-feira (25). 

Antes, em maio deste ano, a Anvisa liberou o serviço de bordo em aeronaves. À época, o retorno do uso da capacidade máxima para transporte de passageiros também foi autorizado. Não houve mudança nestas determinações.

A medida foi tomada em reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, nesta terça-feira (22). Confira abaixo as regras que passam a valer esta semana:

- O uso de máscaras passa a ser obrigatório tanto no interior dos terminais aeroportuários e aeronaves como em meios de transporte (como ônibus) e outros estabelecimentos localizados nessas áreas;

- Essas máscaras devem estar ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias;

- No interior das aeronaves e demais ambientes dos terminais (como praças de alimentação), somente será permitida a remoção da máscara para hidratação e alimentação;

- A exceção para essa última regra fica para crianças com menos de 3 anos, pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção.

Segundo o diretor Alex Campos, que propôs a medida, “o uso de máscaras em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”.

Para subsidiar a avaliação do cenário epidemiológico, a Anvisa realizou reunião na segunda-feira (21) com especialistas no tema. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia; do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); da Fundação Oswaldo Cruz; e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva; além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.